Educação para a cibersegurança

A educação é um elemento importante para a garantia da cibersegurança, e a capacitação de professores e gestores é um dos eixos destacados na E-Ciber 2025.

O documento nacional sobre o tema, elaaborado pelo Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), destaca que é essencial que sejam fortalecidas a educação e a conscientização em cibersegurança, desenvolvendo uma cultura sustentável, enraizada na sociedade.

Devem ser difundidas noções de segurança desde a educação básica até a formação executiva. Para isso, cursos e programas de qualificação são essenciais; eles contribuem para alinhar a estratégia de negócios à gestão de riscos digitais — essa é, inclusive, uma exigência já estabelecida pelo Banco Central em resoluções recentes.

Saiba mais sobre a E-Cibee, a Estratégia Nacional de Cibersegurança:

https://www.gov.br/gsi/pt-br/assuntos/seguranca-da-informacao-e-cibernetica/estrategia-nacional-de-ciberseguranca-eciber

Cibersegurança: os pontos centrais da nova proposta do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber)

O Comitê Nacional de Cibersegurança é um colegiado presidido por um representante do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e composto por 14 representantes de órgãos da administração pública federal, por 1 representante do Comitê Gestor da Internet no Brasil e por 9 representantes de entidades da sociedade civil, sendo entre elas 3 entidades com atuação relacionada à segurança cibernética ou à garantia de direitos fundamentais no ambiente digital, 3 instituições científicas, tecnológicas e de inovação relacionadas à área de segurança cibernética e 3 entidades representativas do setor empresarial relacionado à área de segurança cibernética.

Cabe ao Comitê Nacional de Cibersegurança orientar a atividade de cibersegurança no País, bem como avaliar e propor medidas para o incremento da segurança cibernética no País, dentre outras competências (fonte: Gov.br). O comitê, hoje, reúne 25 instituições, incluindo sociedade civil, comunidade científica e, pela primeira vez, o setor empresarial.

A proposta de 2025 traz como pontos principais estes abaixo:

. Definição de uma governança nacional de cibersegurança, coordenada pelo CNCiber, com mecanismos de regulação, fiscalização e controle.

. Fortalecimento da soberania tecnológica, estimulando desenvolvimento nacional e reduzindo dependência de soluções estrangeiras.

. Inclusão e diversidade, com atenção especial a grupos vulneráveis — crianças, adolescentes, idosos e pessoas neurodivergentes.

. Promoção da maturidade cibernética, com padrões de certificação e níveis de segurança.

. Inovação em Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e startups, reconhecendo que setores críticos como telecomunicações, finanças e transportes dependem fortemente de empresas privadas, muitas vezes frágeis diante dos ataques.

Leia o artigo de Michele Nogueira sobre os desafios mais recentes da cibersegurança no Brasil.

 

Cibersegurança: você já parou para pensar sobre a responsabilidade de cada um?

Sim, mesmo quem é leigo em segurança digital, se vive conectado à internet tem um papel importante quando se trata de se proteger nesse ambiente. Na segurança digital, se um elo da corrente falha, todos falham.

A nova Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber 2025), publicada em 4 de agosto deste ano, não fala apenas para o Estado: ela convoca todos os setores da sociedade —  governos, empresas, universidades e cidadãos — para refletirem e atuarem em conjunto pela soberania digital do Brasil.

Esses pontos são destacados pela pesquisadora Michele Nogueira, que é da Universidade Federal de Minas Gerais e faz parte do comitê gestor do INCT ICoNIoT, além de ser a coordenadora da linha temática de segurança dentro do nosso instituto.

Leia o texto da pesquisadora neste link

 

 

CCSC Research Lab é inagurado na UFMG

O laboratório é coordenado pela pesquisadora do ICoNIoT Michele Nogueira

No dia 13 de agosto de 2025 foi inaugurado no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais o CCSC Research Lab, Laboratório de Ciência em Cibersegurança e Inteligência Artificial. O laboratório é coordenado pela pesquisadora Michele Nogueira, membro do comitê gestor do INCT ICoNIoT, em colaboração com os professores Aldri Santos e Adriano Veloso.

O CCSC Research Lab tem como foco o desenvolvimento de soluções inovadoras na interseção entre #Cibersegurança e #IA, objetivando tornar sistemas digitais mais seguros, resilientes e confiáveis.

A iniciativa tem linhas de pesquisa voltadas para segurança cibernética e defesa de rede, inteligência artificial para segurança, privacidade e proteção de dados, sistemas seguros e segurança da IoT, entre outros focos.

Para saber mais, acesse o site do laboratório:

https://ccsc.dcc.ufmg.br/