IEEE LATINCOM CONSOLIDA-SE COMO CONFERÊNCIA DE REFERÊNCIA

Em sua 16a edição, a conferência – inaugurada em 2009 por Nelson Fonseca – contou com keynotes internacionais

A IEEE LATINCOM (IEEE Latin American Conference on Communications) é uma conferência regional criada com o objetivo de ampliar o alcance das grandes conferências internacionais da IEEE — como a ICC e a GLOBECOM — e garantir que pesquisadores de diferentes regiões também sejam contemplados.

Essas conferências regionais compartilham as mesmas temáticas e áreas de atuação das grandes conferências globais e são realizadas anualmente.

A LATINCOM foi criada em 2009, por iniciativa de Nelson Fonseca – coordenador geral do ICoNIoT – marcando o surgimento da primeira conferência da IEEE de natureza regional voltada especificamente à América Latina. Seu propósito é dar visibilidade à região, fortalecer a produção científica latinoamericana e conectar a América Latina à Europa e aos Estados Unidos, atraindo pesquisadores dessas regiões para participarem do evento – o que tem acontecido.

A LATINCOM consolidou-se como uma conferência de referência, com participação internacional significativa, além da regional. Já foi realizada em diversos países, incluindo Brasil, Equador, Chile, Peru e Colômbia.

Em sua 16ª edição, realizada neste ano na Guatemala, o evento confirmou seu status de conferência estabelecida, contando com palestras magnas (keynotes) internacionais e ampla representatividade científica.

Próximo seminário online do ICoNIoT terá como tema a difusão científica

O próximo seminário online do INCT ICoNIoT acontece no dia 25 de junho e tem como foco a comunicação de ciência. O webinar será ministrado por Camila De Paoli Leporace, PhD, pós-doutoranda no ICoNIoT na área de educação e difusão científica. O webinar é aberto ao público, será transmitido pelo nosso canal no YouTube e não exige inscrição prévia.

 

O Prêmio Newton Faller homenageia, a cada ano, membros da SBC que se distinguiram ao longo de sua vida por serviços prestados à SBC. Esta premiação é realizada durante a cerimônia de abertura do Congresso da SBC no ano corrente. O nome do prêmio é uma homenagem ao Professor Newton Faller, que foi pesquisador do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é uma grande personalidade da computação brasileira, tendo falecido em 1996.

Neste ano de 2025, o reconhecimento foi dado a Lisandro Granville, que integra o comitê gestor do INCT ICoNIoT. Granville foi Presidente da SBC por dois mandatos, de 2015 a 2019, e Conselheiro de 2019 a 2023. Tem graduação, mestrado e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), obtidos em 1995, 1997 e 2001, respectivamente. É professor Titular do Instituto de Informática da (UFRGS) e possui experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Redes de Computadores e Internet. Lisandro Granville é também diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) desde maio deste ano.

 

Pesquisadores do ICoNIoT conquistam Best Paper Award na IEEE LATINCOM 2025 

Pesquisadores do ICoNIoT contemplados com Best Paper Award na conferência IEEE LATINCOM 2025 
 
Edllyn Jesus (USP, Brazil); Evgeni Cruz (University of Sao Paulo, Brazil); Victor Yukio Shirasuna (University of Sao Paulo, Brazil); Michele Nogueira
(Federal University of Minas Gerais, Brazil); Aldri Santos (Federal University of Minas Gerais (UFMG), Brazil); Daniel Macêdo Batista (University of Sao Paulo, Brazil) e Roberto Hirata Jr. (Universidade de São Paulo, Brazil) receberam o Best Paper Award na conferência IEEE LATINCOM 2025 pelo trabalho “An Efficient Multi-stage Pipeline for IIoT Threat Detection”. Na foto, o pesquisador Daniel Batista.

Pesquisador associado do ICoNIoT participa da Quantum World Tour: Brazil — AI for Good Initiatives nesta sexta dia 7

Antonio Abelem terá papel fundamental ao contribuir para um debate estratégico

Na sexta-feira dia 7 de novembro acontece online o evento Quantum World Tour: Brasil – Moldando a Próxima Era Quântica, com a participação de Antonio Abelem, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ele é pesquisador associado do INCT ICoNIoT e desempenhará um papel fundamental ao contribuir para um debate estratégico.

O evento acontece das 10h às 11h30 no horário de Brasília (que, no horário original de Genebra, na Suíça, será das 14:00 às 15:30).

As inscrições podem ser feitas pelo link https://neuralnetwork.aiforgood.itu.int/event/ai-for-good/register?registerAsParticipant=true&externalId=45538

Tema do painel

Abelém será painelista no segmento “Panel discussion – Brazil’s quantum leap: Strategy, science and scale”. 

O painel, que acontece entre 10h15 e 10h45 (horário de Brasília), tem como objetivo explorar as estratégias, a ciência e a escala necessárias para o desenvolvimento quântico do país.

Antonio Abelém dividirá o painel com Renato Portugal, Pesquisador Titular do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), reforçando o engajamento das lideranças acadêmicas e de pesquisa do Brasil na definição dos caminhos para a era quântica.

Sobre o evento

A Quantum World Tour: Brazil coloca o foco principal na ascensão do Brasil no cenário global da tecnologia quântica, reconhecendo o país como uma nação de excelência científica e ideias audaciosas, dedicada a construir as fundações de um futuro quântico vibrante. O tema central da discussão é descobrir como a visão e a engenhosidade do Brasil estão ativamente moldando o próximo capítulo da era quântica, contando com o apoio de fortes instituições acadêmicas, pesquisadores de classe mundial e crescentes colaborações internacionais.

A agenda de 90 minutos do dia 7 de novembro está estruturada para abordar diversas facetas desse avanço. Inicialmente, serão discutidos os esforços quânticos nacionais do Brasil (10:00–10:15), com a participação de Hamilton José Mendes da Silva, Diretor do Departamento de Incentivos a Tecnologias Digitais do MCTI.

Segue-se a discussão do painel. A programação inclui, ainda, um “Startup showcase” (10:45–11:15) e outro painel sobre “Building Brazil’s quantum workforce” (Construindo a força de trabalho quântica do Brasil), finalizando o evento às 11:30h no horário de Brasília.

Seminar on November 13 with Andrea Sabbioni

In the era of Society 5.0, technologies such as IoT, Artificial Intelligence and 5G/6G networks are transforming the way we create and connect digital services. But the fragmentation of standards and the dispersion of data make development increasingly complex. In his lecture, researcher Andrea Sabbioni, from the University of Bologna, will present two approaches that can simplify this scenario: Platform Engineering and Serverless Computing.

These paradigms propose a new model of innovation: serverless eliminates the need to manage infrastructure, allowing developers to focus on functionality, while platform engineering creates tailor-made environments with specific interfaces and automations that accelerate integration between services. Together, these practices point to a more scalable, agile, and collaborative future, in which the cloud will be the foundation of a truly interconnected and intelligent society.

This is the theme of Andrea Sabbioni’s lecture for INCT ICoNIoT, to be given on November 13, 2025 and open to the public on YouTube.

Assista e participe ao vivo!

Não é preciso se inscrever previamente.

NEW CLOUD CONTINUUM MODELS TO SUPPORT SOCIETY 5.0 DEVELOPMENT

Data: November 13, 2025
Hora: 4 pm Brasilia time
Palestrante: Prof. Dr. Andrea Sabbioni (Università di Bologna)
YouTube – https://www.youtube.com/@INCTICoNIoT

Check out details of the presentation to be delivered

Abstract: “The advancement and increasing availability of novel technologies, such as Internet of Things, Artificial Intelligence,  and 5G/6G networks are widely recognized as crucial in building both a more resilient society and a sustainable economy. These technological factors are paving the way to a Society 5.0, where all domains, from economic to technical, are encouraged to collaborate in the creation of a more dynamic, reliable, and valuable ecosystem. However, the vast fragmentation of standards and protocol, further exacerbated by the geographical dispersion of data sources and services, significantly increases the complexity of developing and integrating new services, ultimately hindering the full potential of innovation.
In this keynote, we will explore two emerging paradigms in cloud computing, Platform Engineering and Serverless Computing. By offering abstract interfaces and enabling rapid service prototyping, these paradigms are well-suited to address the intrinsic dynamicity of future society. Serverless computing provides a general-purpose, rapid development environment that completely abstracts infrastructure complexities, enabling developers to focus solely on functionality. In parallel, platform engineering specializes existing platforms by tailoring interfaces and introducing targeted automations for specific use cases, thereby enhancing interoperability and streamlining development workflows. Together, these approaches provide a robust foundation for scalable, secure, and efficient integration of services, accelerating the realization of a truly interconnected and intelligent society.”
Speaker’s CV Summary

Andrea Sabbioni received a Ph.D. in Computer Science Engineering from the University of Bologna in 2023, where he is currently a research fellow (RTD-A). His interests include cloud continuum, next-generation networks, serverless computing, middleware, and architectural approaches for innovative tourism, smart cities, and industrial applications.

Seminário dia 13 de novembro com Andrea Sabbioni

Na era da Sociedade 5.0, tecnologias como IoT, Inteligência Artificial e redes 5G/6G estão transformando a maneira como criamos e conectamos serviços digitais. Mas a fragmentação de padrões e a dispersão de dados tornam o desenvolvimento cada vez mais complexo. Em sua palestra, o pesquisador Andrea Sabbioni, da Università di Bologna, apresentará duas abordagens que podem simplificar esse cenário: a Engenharia de Plataformas e a Computação Serverless.

Esses paradigmas propõem um novo modelo de inovação: o serverless elimina a necessidade de gerenciar infraestrutura, permitindo que desenvolvedores foquem na funcionalidade, enquanto a engenharia de plataformas cria ambientes sob medida, com interfaces e automações específicas que aceleram a integração entre serviços. Juntas, essas práticas apontam para um futuro mais escalável, ágil e colaborativo, em que a nuvem será o alicerce de uma sociedade verdadeiramente interconectada e inteligente.

A palestra será ministrada no dia 13 de novembro de 2025, aberta ao público pelo YouTube.

Assista e participe ao vivo!

Não é preciso se inscrever previamente.

Data: 13/11/2025
Hora: 16h
Palestrante: Prof. Dr. Andrea Sabbioni (Università di Bologna)
YouTube – https://www.youtube.com/@INCTICoNIoT

Confira os detalhes do trabalho

Resumo: O avanço e a crescente disponibilidade de novas tecnologias, como a Internet das Coisas, a Inteligência Artificial e as redes 5G/6G, são amplamente reconhecidos como cruciais para a construção de uma sociedade mais resiliente e uma economia sustentável. Esses fatores tecnológicos estão pavimentando o caminho para uma Sociedade 5.0, onde todos os domínios, do econômico ao técnico, são incentivados a colaborar na criação de um ecossistema mais dinâmico, confiável e valioso. No entanto, a vasta fragmentação de padrões e protocolos, ainda mais exacerbada pela dispersão geográfica de fontes de dados e serviços, aumenta significativamente a complexidade do desenvolvimento e da integração de novos serviços, o que, em última análise, impede o pleno potencial da inovação.
Nesta palestra, exploraremos dois paradigmas emergentes em computação em nuvem: Engenharia de Plataformas e Computação Sem Servidor. Ao oferecer interfaces abstratas e permitir a prototipagem rápida de serviços, esses paradigmas são ideais para lidar com o dinamismo intrínseco da sociedade futura. A computação sem servidor fornece um ambiente de desenvolvimento rápido e de propósito geral que abstrai completamente as complexidades da infraestrutura, permitindo que os desenvolvedores se concentrem exclusivamente na funcionalidade. Paralelamente, a engenharia de plataformas especializa plataformas existentes, adaptando interfaces e introduzindo automações direcionadas para casos de uso específicos, aprimorando assim a interoperabilidade e simplificando os fluxos de trabalho de desenvolvimento. Juntas, essas abordagens fornecem uma base sólida para a integração escalável, segura e eficiente de serviços, acelerando a concretização de uma sociedade verdadeiramente interconectada e inteligente.
CV resumido do palestrante

Andrea Sabbioni obteve o doutorado em Engenharia da Computação pela Universidade de Bolonha em 2023, onde atualmente é pesquisador (RTD-A). Seus interesses incluem cloud continuum, redes de última geração, serveless computing, middleware e abordagens arquitetônicas para turismo inovador, cidades inteligentes e aplicações industriais.

Como funciona o sistema do Projeto Bike SP?

A ideia central do Projeto Bike SP é utilizar um aplicativo (desenvolvido inicialmente para Android) para rastrear os deslocamentos que os usuários fazem de bicicleta, e entender esse comportamento, em busca de informações que possam contribuir para informar a criação de políticas públicas.

O sistema do Projeto Bike SP comunica-se com o sistema da SPTrans, informando ao sistema da prefeitura qual é o valor que deve ser pago a cada usuário que pedala. Além disso, para que o sistema funcione corretamente, ele precisa estar conectado a diversas outras aplicações.

Por exemplo, a API TomTom faz o cálculo da distância entre os pontos de deslocamento, sendo que essa distância é calculada de uma forma que uma bike possa fazer. O Crashlytics é um aplicativo que informa erros no app que podem ocorrer enquanto ele é usado pelas pessoas; informações sobre os erros são geradas para que o sistema gerenciador possa resolver.

O FCM permite que sejam enviadas mensagens a todos os usuários do sistema, ao mesmo tempo. O AppCheck tem a função de evitar que sejam registradas viagens falsas; utilizando criptografia, ele verifica se o app que está sendo usado é exatamente o que foi baixado. Para isso, a assinatura digital do app é verificada.

Saiba mais sobre o Projeto Bike SP

Projeto Bike SP busca melhoria da mobilidade urbana

Ideia é incentivar o uso de bicicletas em São Paulo remunerando os usuários ativos

O Projeto Bike SP surgiu da necessidade de tornar a mobilidade urbana mais eficiente, inclusiva e ambientalmente inteligente. A ideia é incentivar que mais pessoas utilizem a bicicleta como meio de transporte em São Paulo, elegendo-a para fazer seus deslocamentos entre a casa e o trabalho, a escola, a universidade e outros pontos que façam parte da rotina de cada um. Para incrementar esse incentivo, o projeto garante aos ciclistas créditos para uso no transporte público (ônibus, trem e metrô).

O pesquisador Fabio Kon, membro do IcoNIoT, é do IME-USP e faz parte da equipe que coordena o projeto. Ele explicou em detalhes como funciona essa iniciativa e quais as tecnologias envolvidas.

A ideia central é utilizar um aplicativo (desenvolvido inicialmente para Android) para rastrear os deslocamentos que os usuários fazem de bicicleta, e entender esse comportamento, em busca de informações que possam contribuir para informar a criação de políticas públicas. O projeto não se limitará a gerar dados para um grupo específico de políticas, mas servirá como um arcabouço geral de como pesquisas científicas podem embasar políticas públicas para a melhoria da mobilidade urbana nas grandes cidades.

Piloto

Neste momento, há 1217 pessoas participando do piloto do projeto. As viagens de bicicleta dessas pessoas são monitoradas por meio do app instalado em seus celulares, que rastreia seus deslocamentos e envia esses dados para o servidor. O servidor armazena os dados dessas viagens – já coletamos dados de mais de 26 mil viagens. Até o dia 30 de agosto, as viagens foram remuneradas..

Como funciona?

Durante cada viagem, o app coleta a posição da pessoa a cada 30 segundos. São utilizados dados dos acelerômetros do celular  para verificar se o trajeto está sendo realizado de bike de fato, o que é verificado por meio de algoritmos de IA. Além dos acelerômetros, são importantes as coordenadas de GPS – cada pequeno trecho da viagem da pessoa tem a velocidade média verificada, com o intuito de averiguar se ela está, de fato, de bike. 

É importante que o sistema confira se as viagens foram feitas de bicicleta, de fato, porque os dados coletados decidem sobre a remuneração que o usuário receberá. A cada semana, é sorteado o valor que servirá de recompensa por quilômetro pedalado. No final de cada semana, o sistema verifica as viagens feitas, a quilometragem, e multiplica pelo valor que o usuário deverá receber. 

Nem todas as viagens que os usuários fazem de bike valem: a ideia é coletar os dados de viagens essenciais do cotidiano, como os deslocamentos de casa até o trabalho, à faculdade ou à escola, e terminais de transporte público. Os usuários cadastram esses pontos de deslocamento e o sistema transforma os endereços em latitude e longitude. É feito então o cálculo da distância entre os pontos de deslocamento.

O projeto tem entre seus principais objetivos ajudar na compreensão de quanto é preciso remunerar para que as pessoas sejam realmente incentivadas a usar a bicicleta em seus deslocamentos diários essenciais. Os valores de remuneração serão propostos a partir dessas análises. 

Informações produzidas

As informações coletadas pelo sistema do Projeto Bike SP vão construir uma grande base de dados que será, em seguida, analisada por uma equipe multidisciplinar formada por estatísticos, economistas e cientistas da computação. 

O aplicativo desenvolvido tem a capacidade de coletar dados detalhados acerca de cada quarteirão pelo qual a pessoa passou enquanto pedalava; com isso, o sistema tem a potencialidade de gerar informações inéditas sobre a mobilidade urbana em São Paulo. Esse dataset será único e terá uma utilidade direta para a prefeitura planejar a expansão da estrutura cicloviária em SP. Atualmente, há 740km de ciclovias e ciclofaixas na cidade, e a ideia é triplicar essa extensão em dez anos. 

Ao mostrar por onde circulam os ciclistas na cidade e quais os desafios que eles enfrentam nesses circuitos, a base de dados poderá servir de pilar para decisões como onde avançar na construção de mais ciclofaixas. Hoje, em muitos casos, as ciclovias de SP são como ilhas; por estarem desconectadas, obrigam os ciclistas a deixar a ciclovia e retornar mais adiante. Com isso, não há outra alternativa a não ser se misturar com os carros – o que gera insegurança. Dados mostram que, por conta dessa insegurança, as mulheres – que normalmente demonstram mais cuidado no trânsito – são uma grande minoria entre os ciclistas de São Paulo.

Tecnologias envolvidas no sistema

O sistema do Projeto Bike SP comunica-se com o sistema da SPTrans, informando ao sistema da prefeitura qual é o valor que deve ser pago a cada usuário que pedala. Além disso, para que o sistema funcione corretamente, ele precisa estar conectado a diversas outras aplicações.

Por exemplo, a API TomTom faz o cálculo da distância entre os pontos de deslocamento, sendo que essa distância é calculada de uma forma que uma bike possa fazer.  O Crashlytics é um aplicativo que informa erros no app que podem ocorrer enquanto ele é usado pelas pessoas; informações sobre os erros são geradas para que o sistema gerenciador possa resolver. O FCM permite que sejam enviadas mensagens a todos os usuários do sistema, ao mesmo tempo. O AppCheck tem a função de evitar que sejam registradas viagens falsas; utilizando criptografia, ele verifica se o app que está sendo usado é exatamente o que foi baixado. Para isso, a assinatura digital do app é verificada.

Confira um esquema visual das tecnologias envolvidas no projeto

Inteligência artificial

A inteligência artificial é utilizada no projeto com o objetivo de detectar se a viagem foi feita de bike de fato: é aplicado aprendizado de máquina para analisar o acelerômetro celular. Além disso, está em construção um painel analítico que vai contribuir para que a equipe do projeto enxergue as 30 mil viagens de uma forma que faça sentido. Ele contará com um dashboard para essa visualização de dados de forma organizada. Nesse sistema de análise, serão aplicadas técnicas de clustering para detectar padrões e agrupar os usuários em categorias – por exemplo, o que foi muito impactado pelo incentivo será identificado, tornando possível entender para quem (qual perfil de usuário) especificamente a política pública será desenvolvida.

Veja como é o painel administrativo do BikeSP